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Obesidade aumenta entre a população e requer tratamento

A obesidade é uma das doenças que mais acometem a população e precisa ser tratada para evitar outros problemas de saúde. O alerta é da nutricionista Renata Ferreira da Paz, da Organização Social de Saúde (OSS) Seconci-SP, por ocasião do Dia Nacional da Obesidade (11 de outubro).

Segundo a profissional, a obesidade tornou-se um problema de saúde pública. Para identificar se a pessoa está ou não acima do peso, utiliza-se o IMC (Índice de Massa Corporal, um número que se obtém dividindo o peso em quilos pela altura em metros elevada ao quadrado). Um IMC entre 18,5 e 25 corresponde a um peso adequado; até 30, denota sobrepeso; e acima de 30, obesidade.

“No Brasil, mais de 50% da população estão acima do peso, sendo que 40% situam-se na faixa da obesidade. E a tendência é aumentar esses números se não houver mudança no estilo de vida da população. O aumento de peso poderá acarretar patologias graves: problemas cardíacos como infarto, derrames e acidentes vasculares cerebrais, diabetes, colesterol elevado, triglicérides alto, problemas renais, articulares e vasculares como trombose, entre outros”, explica Renata.

De acordo com a nutricionista, diversos fatores podem ocasionar a obesidade, tais como má alimentação, sedentarismo, estresse e fatores hormonais ou genéticos.

“Recomendo as pessoas que consomem muito pão, embutidos e frituras, que diminuam gradativamente a quantidade e substituam esses excessos por ovo, frango e mais alimentos in natura, como verduras, legumes e frutas. Outra recomendação é não ficar longos períodos sem se alimentar, o que leva os trabalhadores a ingerirem um grande volume de comida nas refeições. Entre estas, devem-se evitar lanches como bolo e suco de caixinha, e consumir frutas, biscoitos integrais, yogurtes, granolas e cereais.”

A nutricionista alerta que o esforço na obra não dispensa uma atividade física para combater o sedentarismo dos demais momentos. “No dia a dia, recomendo fazer caminhadas, descer do transporte coletivo um ponto antes do trabalho ou de chegar em casa, sempre respeitando a individualidade de cada um. Depois do almoço, é bom caminhar, mesmo que seja aos arredores. Após esses exercícios, a pessoa melhora seu cansaço e tem mais disposição.”

“Nos fins de semana, deve-se manter o controle. Se a pessoa for a um churrasco, evitar gorduras, maioneses, refrigerantes. Atividades como prática de esporte, andar de bicicleta ou ir a um parque com a família são excelentes para a saúde e o convívio familiar”, destaca.

Renata recomenda que a pessoa acima do peso busque ajuda profissional como clínicos, cardiologistas, endocrinologistas, psicólogos, psiquiatras e nutricionistas que podem ajudar na perda de peso, intervindo nos diversos fatores que a provocam.

Depois de retornar ao seu peso ideal, o desafio é mantê-lo. “Para tanto, a pessoa precisa persistir, manter seus novos hábitos alimentares e sua atividade física, e nas festas e nos fins de semana não se privar, mas se alimentar sempre com moderação.”

Renata alerta que as pessoas devem evitar o “efeito sanfona”, quando a pessoa emagrece e engorda sucessivamente: “Isto só aumenta cada vez mais a dificuldade do corpo de emagrecer”. Outro cuidado é com mensagens que aparecem nas redes sociais para que o obeso aceite seu corpo. “Não normalize a obesidade, entenda os riscos da doença, procure ajuda médica, faça o tratamento e depois persista na manutenção.”

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